24 janeiro 2014

Semanas Internacionais de Moda Masculina

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A temporada internacional de moda masculina aconteceu entre os dias 04 e 21 de janeiro e terminou com boas propostas para o próximo Inverno. De Londres a Paris, as marcas mostraram seus lançamentos defendendo o que cada capital oferece de melhor.

Em Londres, a criatividade e a energia jovem; em Milão, a manufatura e a moda clássica; e em Paris, os principais estilistas apresentando as inovações e novos rumos do cenário fashion.

O foco nos casacos é o principal ponto dessa temporada – dos luxuosos em cashmere aos utilitários: eles são maiores, têm mais volume e comprimento abaixo dos joelhos e se encaixam em uma moda mais usável e casual, aliada a elementos esportivos.


A Valentino cria peças de altíssimo nível e ricas em detalhes, mas despretensiosas. Em um mesmo desfile, há casacos dupla face em cashmere, calças jeans e suéteres de lã, montando um guarda-roupa ideal, que contempla diferentes estilos de homem, do clássico ao moderno.



A Louis Vuitton trouxe a sensação de conforto e leveza para o inverno com o toque de streetwear que aproxima sempre a marca de um público mais jovem.



A Dior Homme fez uma boa coleção usando listras e polka dots nas mais diversas formas (largas, estreitas, bordadas) que tomam gravatas, camisas, sapatos e culminam num look total de bolinhas (alô, Messi!) – há espaço para a formalidade e para o bom humor.



Dries Van Noten é um dos estilistas mais adorados pela imprensa de moda. Gênio das padronagens e grande colorista, ele apresentou um trabalho que tinha como referência tribos musicais e resultou numa coleção andrógina com foco em roupas utilitárias.



A Burberry mostrou uma coleção forte em calças e casacos e que usa os lenços de seda e bolsas coloridas como ótimo recurso de styling para os garotos.



A coleção de Raf Simons foi uma das mais fortes da temporada. O estilista inseriu tons e estampas de maneira diferente, sem perder a identidade de sua marca – as peças de silhueta minimalista que fazem parte do seu DNA ganharam a vibração artística de Sterling Ruby, que fez das roupas telas para suas pinturas, colagens e estampas.



A passarela da Saint Laurent foi dominada pela estética rock glam, marca registrada do estilista Hedi Slimane. A casa francesa apresentou uma coleção para garotos que topam lurex colorido, jaqueta de onça e a calça mais skinny que a moda masculina já viu.



Gênio das proporções lânguidas, Haider Ackermann mostrou uma coleção rica em texturas e camadas. Um jogo confuso da silhueta que monte uma imagem romântica e artística composta por bons cardigans, parkas e calças que vão da skinny à saruel.



Rick Owens é um nome que sempre propõe algo verdadeiramente moderno e autêntico. Ele não se apega ao dia-a-dia, às estações ou às necessidades e desejos das pessoas, simplesmente desenvolve uma ideia profundamente – neste caso, o conceito de autoridade.



O homem forte por trás da conexão moda-rua atual, A Givenchy mostrou um inverno bastante esportivo e usável, com um visual que transita entre o sóbrio e o easy.


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